Bruno Covas anuncia que São Paulo deve ir para fase amarela, apesar do recorde de mortes
Prefeito alega que taxas de ocupação das UTIs estão caindo. É verdade, embora caiam devido a abertura de novas vagas e não por falta de doentes. Foto: reprodução Ogunhe
Por Paulo Campos dia em OTB no Brasil
Agência Trabalhador – São Paulo
Em entrevista coletiva hoje (3), o prefeito da cidade de São Paulo afirmou que, devido à queda na ocupação dos leitos de UTI, a capital deve progredir em breve para a fase amarela, onde é possível a abertura de diversas atividades econômicas.
São Paulo apresenta taxa de ocupação de 63% dos leitos de UTI no momento. Não está sendo comentada a abertura de novos leitos que certamente diminuíram esta porcentagem.
Ontem, a cidade de São Paulo registrou 327 mortes e 6.999 novos casos em 24h, maiores números desde o início da pandemia.
Por enquanto, a fase atual, laranja, está mantida até 15 de junho e, segundo o prefeito, não há flexibilização, já que protocolos de higiene e segurança são exigidos dos setores econômicos contemplados para retorno às atividades.
A grande preocupação é com os transportes coletivos que tendem a superlotação com a retomada das atividades. Vários são os exemplos mundiais de cidades que tiveram de retomar a quarentena pelo aumento de casos com a retomada econômica. No Brasil, a cidade de Blumenau é exemplo de aumento rápido de casos com reabertura apressada.
João Dória afirmou que não está tudo liberado. A retomada será gradual e nenhum prefeito está autorizado a simplesmente abrir todas atividades comerciais. O sistema de faixas vai nortear as cidades levando em conta as capacidades dos sistemas de saúde e a evolução da epidemia na região.
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