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Doria: retorno às aulas em 1º de fevereiro, OTB é contra

Representantes dos professores acham “perigoso” o retorno durante este período de agravamento da pandemia. Foto: Rossieli Soares - divulgação

Por Anderson Luna dia em Nossos Direitos e Conquistas

Doria: retorno às aulas em 1º de fevereiro, OTB é contra
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Agência Trabalhador – São Paulo

O governador João Dória e seu secretário de educação, Rossieli Soares, decidiram que haverá retorno ás aulas dia 1º de fevereiro, mesmo que o estado ainda esteja na chamada “fase vermelha” do Plano São Paulo.

Contrários à decisão do governador, os professores não se sentem seguros em retomar as atividades letivas, principalmente diante das notícias de recrudescimento da pandemia, com hospitais novamente apresentando superlotação.

Representantes do professorado tem posição firmada de retorno apenas em ambiente seguro, tendo em vista que o ambiente escolar não deve se transformar em local de disseminação da covid-19.

O governo do Estado de São Paulo abriu ontem concurso público para contratação de 10 mil professores temporários que não poderão atuar em teletrabalho, ou seja, apenas poderão dar aulas presenciais.

Outra afirmação dos professores é que apenas uma pequena parcela das escolas tem condições de oferecer ambiente seguro, incluive com equipamentos de proteção individual para professores e funcionários.

Ainda existe a questão da chegada da nova cepa do vírus que é mais contagiosa.

A OTB – Ordem dos Trabalhadores do Brasil é contra o retorno às aulas presenciais em 1º de fevereiro. Segundo o vice-presidente nacional da entidade, Paulo Campos, “é temerária reunião de professores e crianças em sala de aula sendo que estamos, todos os dias, tendo notícia de grande aumento de contágio demonstrando que estamos em uma segunda onda que aparenta ser ainda mais grave que a primeira”.

Campos afirmou ainda que “é fundamental para toda a sociedade a conscientização que não há vacina no momento e que, mesmo com um breve início da vacinação, será necessário tempo para que façam efeito e efetivamente protejam os cidadãos. Os governos estadual e federal não tem o direito de politizar a saúde da população e os dirigentes tem de enfrentar, de maneira resignada, o desgaste inevitável que salas de aula fechada provocam em toda a sociedade. Economia se recupera, empregos se recuperam, vidas perdidas, estas são definitivas”.

 

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