Agência Trabalhador - Brasília

Temperada por termos como “F**** d* P***a, p***a, b***a" e tantos outros palavrões, todos os brasileiros tiveram acesso, permitido pelo Ministro Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal, ao baixíssimo nível dos governantes que estão decidindo literalmente suas vidas.

Parte do processo originado pelas denúncias gravíssimas do ex-Ministro da Justiça Sergio Moro, e é preciso ressaltar que são denúncias feitas por um ex-juiz de direito, chefe da operação lava-jato e ex-Ministro da Justiça, pessoa com todas as credenciais possíveis de credibilidade, o vídeo da reunião ministerial abriu uma ferida no entendimento do que significa respeito para o povo brasileiro.

O vídeo, ainda segundo Moro, comprova suas denúncias: "Verdade foi dita, exposta em vídeo', afirmou Moro após divulgação.

Porém o vídeo mostra muito mais. Mostra acusações sérias à China (tão sérias que não tiveram seu conteúdo liberado para divulgação) mesma situação se repetindo ao país vizinho, Paraguai.

Mostra também o destempero de ministros de estado e afirmações que são possíveis de compreender como genocidas (contra indígenas) e de indiferença à destruição da floresta amazônica.

Em relação as denúncias, segundo Sergio Moro, o vídeo demonstra com clareza que Bolsonaro queria livrar familiares de investigação federal. Na transcrição o Presidente da República teria reclamado da PF, afirmando que interferiria e que não esperaria que ninguém “fu****e” sua família ou amigo seu.

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